Todo mundo é um rio?

Tem um texto que diz que você não entra no mesmo rio duas vezes, porque as águas não serão as mesmas, elas simplesmente passam.

Hoje acordei pensando que eu gostaria de ser quem eu era há uns anos atrás. Eu realmente abriria mão das conquistas materiais inclusive. Aí comecei a pensar que eu talvez fosse um rio. E se fosse para voltar, eu talvez tivesse que ter guardado aquela “água” que passou (achado um recipiente em forma de Ju, feito uma barreira), mas água parada também se transforma, vira lago, deixa de ser rio. Lembrei que água corrente é mais fresca, mais cheia de vida. E foi o ato de ser cheia de vida que eu esqueci como é.

Não sei o que será de mim daqui uns anos, se vou olhar para trás e falar: puxa, aquela fase de dor me fez ser uma pessoa melhor, eu aprendi… etc, etc. Eu sei que hoje não consigo enxergar o porquê de um tempo tão prolongado fora do meu “curso”, se isso realmente me fará bem, se me fará melhor.

Quero ser de novo água fresca e viva, e assim virão os peixes, as plantas e eu serei de novo “eu”.

 

(seria essa uma nova versão do “cuide do jardim para vir as borboletas”? rs)

 

=]

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