E por aí eu tenho andado depois que saí da inércia. Depois de contar tudo o que rolou nos últimos meses, falar o que não faz parte das minhas escolhas e falar sobre o que eu posso escolher (isso é um lance meio budista… ando numa misturada de conhecimento, aprender é nossa evolução)…. me fez perceber que estava correndo atrás de algo que não existe. Passado, passado… passou. A gente tem um hoje, e um futuro lá na frente (eu só acho que tenho que tentar parar de adivinha-lo – ansiedade assumida).
Fico numa ladainha de “tenho saudade de mim”, eu era assado…. cade eu???!!!! A gente evolui se souber aprender que aquela história de “você nunca entra num rio duas vezes” continua guiando o universo. Outro dia eu falei que fazia as coisas de um determinado jeito, mas não conseguia fazer mais agora, e eu só ouvi um “se reinvente” agora, “você não precisa ser como era antes, seja quem você é agora. Quem falou que você do jeito que é tem alguma coisa de errado”. (PUFF na cara né)
Ontem algo realmente me tirou do prumo, mas puxa, custa tanto você conseguir aquela paz interna com o mundo despencando à sua volta…. não dá para simplesmente deixar as coisas/pessoas te machucarem. Eu não posso mais chorar por exemplo por alguém que se deu o direito de me tratar mal, pq ninguém tem o direito de machucar ninguém. Eu sei, eu falo demais….. ahahhaha, e às vezes falo tanto que tudo pode soar de outra forma, e vira um telefone sem fio (conversas olhos nos olhos funcionam por causa disso). Mas ontem eu resolvi que ia transformar aquele comecinho de tristeza em outra coisa. O mundo é grande e fui lá nele trocar lágrimas por gargalhadas, sorrisos, falar sobre besteiras.
P.S. – tocou Candy no som do carro, e sim, eu dancei… cantei, e o mundo sorriu de volta, porque eu “joguei na parede uma bola de coisas boas” e a “parede”(universo) me devolveu a mesma coisa, …..o que me deixou triste, deixei ir embora pelo ralo.