Venho de uma família italiana grande… primos suficientes para as duas bandas que se originaram dos Fioroto… três projetos musicais… um monte de gente que canta bem… outros (ou os mesmo) que tocam vários instrumentos. Tem quem é autodidata e quem estudou até em conservatório de música… e EU… eu sou viciada em música. Mas….
Cantar? Só no karaokê e sem pretensão alguma além de bater cabelo, dançar e soltar umas notas de voz… ah, canto muito no carro também (dependendo do trânsito rola uma coreografia).
Tocar algum instrumento? Eu tenho um violão magenta me olhando ali de canto, mandando eu tomar vergonha na cara… mas só soltei alguns acordes há uns bons anos atrás, porque um mocinho bonito (que eu não lembro mesmo o nome) queria me ensinar de qualquer jeito uns acordes de Smoke on the water do Deep Purple (ok, eu sabia que aquilo era só um pretexto… mas eu devia ter uns 14 anos e aquilo foi bonitinho). Eu fiquei toda feliz quando consegui tirar algum som dali.
Só fui me aventurar de novo pelas cordas esse ano, com o meu Magentão… mas eita, sou indisciplinada demais… bora deixar claro que ainda não desisti dele.
Só que sou aquele tipo de gente que vive atrás de uma música nova. E ela não precisa ser necessariamente nova no mundo, às vezes ela é novidade apenas para mim. Adoro “ganhar de presente” algum link de músicas dos amigos.
E aí que vou muito além de cantar junto [confesso que passei vergonha em alguns lugares que eu trabalhei… por estar com fones e não “me tocar” que estava cantando realmente alto… acontece (risos)].
A música vira pura magia dentro de mim, ouço uma, duas, três vezes… e aí já formo todo um cenário para ela virar trilha sonora (rs). Penso o lugar (ar livre, aconchego de um cantinho, a estrada… não dá para listar todas as possibilidades aqui), qual seria a temperatura ideal (é gente, tem música que combina mais com um calorzão do que frio, e vice-versa), a hora do dia (a luz ambiente faz diferença), a bebida, quem poderia estar junto… nossa eu viajoooo mesmo. Quando comentei com um amigo que músicas me despertavam isso (há mais de uma década atrás) ele mandou para a redação que eu trabalhava alguns CDs e perguntou porque eu não largava tudo e ia trabalhar com festas, ser DJ… bem eu não larguei tudo, e nem acho que tenho aquele “dom” para ser DJ, mas adorei ganhar os CDs de presente…. rs.
De qualquer forma eu continuo fazendo meus “cenários virtuais” a cada nova música que vira TOC na minha vida. E confesso feliz da vida que muitos já viraram realidade. Por isso sonhar é sempre bom.
Sigo sempre em busca do novo, ouvindo as minhas “TOC” com frequência…. e ás vezes parece que o dia é curto para tanta coisa que eu quero ouvir. Meu Spotify tem tantas playlists que às vezes eu me perco (confesso que muitas vezes crio uma playlist nova só por causa de uma música).
Não canto bem. Não toco nenhum instrumento. Vou em menos shows que eu gostaria. Mas música move a minha vida. Meus dias tem trilha sonora sim.
Essas são as playlists mais ouvidas no último mês.
Cantando com o fígado
(porque existem músicas que vão muito além do que cantar com o coração)
https://open.spotify.com/embed/user/12169506438/playlist/2Xi6BsYardSjfR8JV6rmQ5
Quem canta no carro seus males espanta
(por motivos óbvios de ficar umas horinhas por semana dentro de um carro no trânsito)
https://open.spotify.com/embed/user/12169506438/playlist/3aoLsJPzFTWGTXwyuFimVy
Para o trânsito
(mais uma para o trânsito nosso de cada dia – e pode ser utilizada em viagens também)
https://open.spotify.com/embed/user/12169506438/playlist/6QzGAouJnMWmDAvWRitQ2U
Blues p q te quero
https://open.spotify.com/embed/user/12169506438/playlist/4w73Lj5O1Jw5aoNAS5nBLP
Led
(pelo menos “uma dose” por dia)
https://open.spotify.com/embed/user/12169506438/playlist/6AWrns2yik3VBNMoZmc7NG